Olá amigos.

Sim, bem diferente mesmo. E diferente em todos os sentidos. Mas em alguns muitíssimo profundos e importantes.

Me aventuro a falar sobre o tema porque já trabalhei em todos os ramos do comércio e fui, com meus próprios esforços, êxitos e decepções, galgando posições, por vezes mudando de ramo e de segmento mas nunca de função, de objetivos e de especialização que queria traçar.

Talvez por ter realmente me deparado com o que quero fazer da minha vida e entendido, acima de tudo que é honesto, valoroso e que, assim como um bom professor vira um mestre para o seu aluno, um bom atendente pode ter a conotação de consultor ou vendedor para seu cliente.

Dessa forma, trabalhei no comércio de balcão, trabalhei no comércio de consultoria, trabalhei no comércio especializado, trabalhei como vendedor exclusivo de algumas marcas, trabalhei como representante comercial e hoje, sou consultor comercial de algumas empresas e marcas.

Entendo como uma evolução, até porque os valores recebidos aumentaram, e o bom vendedor, depois de comemorar merecidamente o novo negócio realizado e o novo cliente conquistado, deve comemorar seu resultado obtido e este deve ser revertido em valores.

Sinceramente, nenhum desses vendedores saíram de minha essência e por esse motivo, meus aspecto crítico funciona imprescindivelmente em todas as situações nas quais me deparo com eles, principalmente quando sou mal atendido em algum estabelecimento e fico imaginando o desperdício em geral.

Sim, são vários desperdícios quando se tem um profissional de vendas ruim, exemplificando:

  • uma loja do shopping tem um desperdício de estrutura, pois as pessoas compram a conveniência de estarem em um ambiente seguro, com estacionamento, banheiros, mais lojas próximas afins e de outros segmentos, ou seja, o conceito de centralizar compras;
  • uma organização que fez campanha de publicidade, desperdiça a ação e o dinheiro, pois apesar do esforço e investimento, o cliente não encontra no atendimento, quer seja ele por fone, ao vivo ou pelos meios digitais, os motivos para o fazer efetuar a compra;
  • uma organização que aceita a visita de prospecção ou a solicita. Se o atendimento não gerar envolvimento ou for deficiente, estará desperdiçando todo o investimento de custeio desse profissional na rua, teoricamente atendendo os clientes.

O desperdício que fecha tudo isso, é o desperdício da sua vida e de seu tempo, afinal, se você saiu de casa pra vender, servir e atender bem, execute as tarefas com resignação, competência, agregue valor, confiança, declarações fundamentadas.

Só assim, entendendo a grandeza de se orientar e atender bem as pessoas e não ser apenas um “alcançador de produtos” ou um “recepcionador de visitantes na porta da loja” . O gosto pelo êxito da venda aparecerá.

Já me deparei com vários depoimentos de amigos sobre atendimento.

Amigos com posses que compravam roupas sempre em lojas populares e até por se dizer, que atendiam a públicos-alvo muito aquém do real público onde estavam situados meus amigos.

Amigos sem tantas posses que por vezes apertaram seus orçamentos mas brindaram bons vendedores de com a sua escolha, nas compras de móveis para seus domicílios e materiais de consumo de suas empresas.

A atitude nos separa. A visão nos distingue.

O atendente ao ser indagado diz que tem ou não tem.

O vendedor argumenta se pode ter substituto. Analisa o cliente, e sugere. Traz mais alternativas do que negativas.

O vendedor está no sucesso de todos, em quem trabalha com o cliente interno e externo.

E você?

É atendente ou vendedor?

A boa notícia… depois que um se transforma no outro, nunca mais volta atrás.

Aquele abraço!

Horácio Almeida